Aluguel sobe acima do IGP-M em São Paulo
Em 12 meses, alta acumulada dos novos contratos na capital paulista é de 9,15%, acima do indicador mais utilizado para o reajuste anual do aluguel
Os novos
contratos de aluguel residencial tiveram alta de 0,5% na cidade de
São Paulo em outubro na comparação com setembro, de acordo com
dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado em 12
meses, a alta apurada foi de 9,15%.
A
variação acumulada do novo aluguel está acima do Índice Geral de
Preços - Mercado (IGP-M), indicador mais utilizado para o reajuste
anual dos contratos de aluguel, mas a diferença entre eles está
caindo. Em agosto, ela foi de 6 pontos porcentuais, e em outubro
chegou a 3,9 pontos.
"Até o fim do ano, a tendência
é o IGP-M se aproximar cada vez mais do valor do (novo) aluguel",
afirma Mark Turnbull, diretor de gestão patrimonial e locação do
Secovi-SP. Em janeiro deste ano, os novos contratos de locação
chegaram a superar o reajuste dos novos contratos. Naquela época,
segundo Turnbull, houve um descompasso entre oferta e demanda no
mercado de São Paulo. "Nesse momento, não há nenhum fato
importante macroeconômico ou microeconômico que possa afetar o
mercado de locação residencial e provocar uma forte alta ou baixa
nos preços", afirma o diretor do Secovi-SP.
Em outubro, as residências com um
dormitório foram as que tiveram a maior aumento nos novos contratos
de aluguel. A alta média foi de 1%. Na sequência, ficaram os
imóveis de três dormitórios, com elevação de 0,6%. Já nos
contratos dos imóveis de dois dormitórios, houve estabilidade nos
preços.
O levantamento também apurou que o
Índice de Velocidade de Locação foi de 15 dias a 36 dias para
casas, e ficou entre 19 dias e 40 dia nos apartamentos. No geral, a
média variou de 15 dias a 37 dias. As garantias de locação mais
utilizada foram o de fiador (47,5%), depósito/caução (32,5%) e
seguro-fiança (20%).
Fonte: Luiz Guilherme Gerbelli - O
Estado de S.Paulo, 26 de novembro de 2013 | 2h 10www.terimovel.com.br